segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Max Weber


Capitalismo - A Racionalidade Segundo Max Weber
A Racionalidade Segundo Max Weber (Parte 3)
Conceito de Racionalidade Ocidental.
Racionalidade nos lembra razão e razão é justamente a capacidade de entendimento das coisas - para Weber, entretanto, racionalidade vai além da compreenção das coisas, é mais do que uma maneira de você ver as coisas, é uma visão de mundo.
O mundo Ocidental tem uma peculiaridade, na sua visão de mundo, a racionalidade se diferencia dos orientais. Para Weber a racionalidade Ocidental, motivou a fundamentação da ordem capitalista de alguma forma.
Mais que visão de mundo é essa, que nos diferencia e que formatou a ordem capitalista?
A racionalidade Ocidental vista por Max Weber tem como característica básica a Dominação do Mundo.
Como isso Funciona?
Ela pode ser entendida sob 3 perspectivas do indivíduo, o indivíduo pode ser entendido sobre 3 perspectiva:
Perspectiva Interna. Eu comigo mesmo
Perspectiva Externa. Eu com aquele, ou aquilo
Perspectiva Social. Eu com os outros
Como Esta Racionalidade Funciona?
Externa. Entende que a natureza deve nos servir, devemos atuar sobre ela para as satisfazer as nossas necessidades. O outro é um competidor, um adversário.
Interna. Mostra o "Eu" em busca de algo e este algo é o lucro.
Racionalidade Ocidental.
Ela tem uma lógica, não de fugir, de se esconder, mas de dominar a natureza sempre.
Dominar a natureza no âmbito externo;
Competir com o outro no âmbito social
Buscar o lucro, trabalhar em termos de meios e fins na subjetividade no âmbito do Eu.
Estes elementos são fundamentais em termos de construção e da cosmovisão do capitalismo e de idéias em termos culturais.

Dirley dos Santos


Antes e depois das eleições



Nosso partido cumpre o que promete.
Só os néscios podem crer que
Não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
A honestidade e a transparência são fundamentais.
Para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
As máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
A justiça social será o alvo da nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
Se possa governar com as raposas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
Se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
Nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
Os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que somos a nova política.

OBS: (Agora repita a leitura de baixo para cima LINHA POR LINHA
e veja como funciona a política após a vitória nas eleições)

quarta-feira, 28 de março de 2012

IDADE MÉDIA

Causas da crise do feudalismo

A partir do século XII, ocorreram várias transformações na Europa que contribuíram para a crise do sistema feudal:

- O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas;

- O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo;

- Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades). Muitos servos passaram a comprar sua liberdade ou fugir, atraídos por oportunidades de trabalho nos centros urbanos;

- As Cruzadas proporcionaram a volta do contato da Europa com o Oriente, quebrando o isolamento do sistema feudal;

- O surgimento da burguesia, nova classe social que dominava o comércio e que possuia alto poder econômico. Esta classe social foi, aos poucos, tirando o poder dos senhores feudais;

- Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo desenvolvimento comercial, os reis passaram a contratar exércitos profissionais. Este fato desarticulou o sistema de vassalagem, típico do feudalismo;

- No final do século XV, o feudalismo encontrava-se desarticulado e enfraquecido. Os senhores feudais perderam poder econômico e político. Começava a surgir as bases de um novo sistema, o capitalismo.

IDADE MÉDIA

A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).


Sociedade Medieval
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

trabalho dos servos no feudo medieval
Servos trabalhando no feudo

Economia Medieval
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.


Religião na Idade Média
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.


Educação, cultura e arte medieval
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.

Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

No campo da Filosofia, podemos destacar a escolástica (linha filosófica de base cristã), representada pelo padre dominicano, teólogo e filósofo italiano São Tomás de Aquino.

Fonte: suapesquisa.com


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

As Instituições Sociais

1) O que é Instituição Social?

São estruturas sociais estáveis ( ou formas de organização) baseadas em regras e procedimentos padronizados, socialmente reconhecidos, aceitos, sancionados e seguidos pela sociedade.
São grupos estáveis e de existência duradoura.
Ex: família, Igreja,. Escola ou Empresa.
Subsistem graças à existência de regras e procedimentos padronizados, cujo objetivo fundamental é manter a coesão interna do grupo e satisfazer certas necessidades da sociedade da qual ela faz parte.
Instituição é toda forma ou estrutura social instituída, constituída e sedimentada na sociedade. São os modos de pensar, de sentir e de agir que a pessoa ao nascer, já encontra estabelecidos e cuja mudança se faz lentamente, muitas vezes com dificuldades.
São formadas para atender as necessidades sociais de uma sociedade. Elas servem de instrumento de regulação e controle das atividades dos membros dessa sociedade.
Dois aspectos devem ser levados em conta: as diferenças entre grupo e instituição e a interdependência entre as instituições.

2) Grupo Social e Instituição Social

São duas realidades distintas, um depende do outro.
Os grupos sociais são reuniões de indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num processo de interação mais ou menos contínuo.
As Instituições Sociais se referem a regras e procedimentos que se aplicam a diversos grupos.
Ex: o pai, a mãe e os filhos formam um grupo primário; as regras e os procedimentos que regulamentam essa relação fazem parte da instituição familiar; os membros de uma empresa constituem um grupo formado por acionistas, administradores, prestadores de serviço e empregados. As relações entre essas pessoas são reguladas por leis, regras e padrões que objetivam fazer a empresa funcionar e dar lucro aos proprietários.

3 ) Interdependência entre as instituições

Com a libertação dos escravos, as instituições econômicas do país sofreram profundas transformações: deixou de haver trabalho escravo e passou a receber salário.
Como resultado, as instituições familiar, religiosa e educacional foram igualmente afetadas por essa mudança institucional e tiveram de reorganizar seu sistema de status, seus padrões de comportamento e suas normas jurídicas em relação aos ex-escravos.
Uma instituição não existe isolada das outras. Há uma relação de interdependência, de tal forma que qualquer alteração em determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras.


4) Principais tipos de instituição


Família, o Estado, as instituições educacionais, a igreja e as instituições econômicas.
1 – A família
Cada família tem suas próprias normas de comportamento e controle. Em cad grupo familiar, seus integrantes se reconhecem biológica e culturalmente, porque cada família tem uma cultura particular. Grupo primário de forte influência na formação do indivíduo, a família é o primeiro corpo social no qual os indivíduos convivem.
É um tipo de agrupamento social cuja estrutura varia em alguns aspectos no tempo e no espaço. Essa variação pode se referir ao número e à forma do casamento, ao tipo de família e aos papéis familiares.
Número de casamentos: família monogâmica ( é aquela em que cada marido e cada mulher têm apenas um cônjuge, quer essa relação seja estabelecida por uma aliança indissolúvel ( até a morte ), quer se admita o divórcio ( como é o caso da nossa sociedade ). A lei brasileira permite um novo casamento após o término do casamento anterior.
A família poligâmica é aquela em que cada esposo pode ter dois ou mais cônjuges. Ao casamento de uma mulher com dois ou mais homens dá-se o nome de poliandria. Esse tipo de família existe entre as tribos do Tibete e entre os esquimós. O casamento de um homem com várias mulheres chama-se poliginia. Exemplo : tribos africanas, mórmons e entre os povos que seguem a religião muçulmana.
Formas de casamento: Endogamia e Exogamia.
Endogamia: casamento permitido dentro do mesmo grupo, da mesma tribo. Exemplo: sociedades primitivas, sistema de castas na Índia e algumas famílias do Nordeste brasileiro.
Exogamia: união com alguém de fora do grupo, religião, raça ou classe social diferente. Exemplo: sociedades modernas.
Tipos básicos de família: conjugal ou nuclear ( grupo que reúne o marido, a mulher e os filhos ) e a família consangüínea ou extensa ( reúne além do casal e os filhos, outros parentes, como avós, netos, genros, noras, primos e sobrinhos ).
Principais funções da família : sexual e reprodutiva ( garante a satisfação dos impulsos sexuais dos cônjuges e perpetua a espécie humana com o nascimento dos filhos ) , econômica ( aquela que assegura os meios de subsistência e bem estar de seus membros ), educacional ( responsável pela transmissão à criança dos valores e padrões culturais da sociedade; ao cumprir essa função a família se torna o primeiro agente de socialização do indivíduo ).
A sociedade pós-industrial criou um novo modelo de família onde o chefe de família já não é mais o pai, e a mãe deixou de ser a rainha do lar. A participação do pai nas tarefas domésticas cresceu muito.
Os índices de divórcio cresceram acentuadamente no Brasil quanto nos países mais desenvolvidos, assim como o número de filhos de mães solteiras.
A função nuclear reprodutiva da família está igualmente ameaçada: a fertilidade caiu tão drasticamente na Itália, Espanha e Alemanha.
Produto do divórcio, do abandono, da viuvez e da competitividade, a nova família é monoparental: em muitos casos, os filhos moram só com o pai ou só com a mãe, quase nunca com os dois juntos.
O novo Código Civil brasileiro que entrou em vigor a partir de 10 de janeiro de 2002, sofreu alterações em decorrência de mudanças sociais que estão relacionadas com o tipo de vida característico da sociedade industrial:
“ família legítima”( formada pelo casamento oficial ) foi mudada para “ família “ que designa agora o grupo familiar formado tanto pelo casamento civil ou religioso quanto pelas uniões livres entre os casais. O objetivo do casamento deixa de ser apenas a constituição de um lar, com muitos filhos, de preferência, e passa a ser o estabelecimento de uma comunhão de vida entre os cônjuges.
Substituição do “pátrio poder “, que dava amplos poderes ao chefe da família ( o pai ), pelo poder familiar, passa para os dois integrantes do casal que têm os mesmos direitos em todas as decisões.
No caso de separação do casal, a guarda dos filhos não cabe mais exclusivamente à mãe, mas ao cônjuge que estiver em melhores condições sociais, econômicas e morais de educá-los. Aboliu o direito do marido de anular o casamento caso a noiva não fosse virgem. Todas essas mudanças estão dando cunho legal às transformações que estão ocorrendo na sociedade brasileira, na qual a mulher vem assumindo um papel destacado na estrutura familiar.
A Igreja: a religião continua sendo uma das principais instituições a influir no comportamento humano. Cada povo tem nas crenças religiosas um fator de estabilidade social e de obediência às normas sociais da sociedade.
Para a antropóloga Ruth Benedict, a religião é uma instituição sem paralelo: enquanto a origem de todas as outras instituições pode ser encontrada nas necessidades físicas do homem, a religião não corresponde a nenhuma necessidade material específica.
As várias religiões no mundo têm procurado conciliar suas doutrinas com o conhecimento científico.
Fatores que levam as diferentes seitas religiosas à um crescimento significativo: instabilidade social, dificuldades econômicas, crescimento demográfico, miséria e insegurança. Essas incertezas acentuam as crises existenciais dos seres humanos, que se voltam para a religião, na tentativa de encontrar uma saída para seu desamparo e sua angústia.
As grandes religiões buscam nos livros sagrados princípios de convivência na sociedade do futuro, no lugar das ideologias e utopias seculares de igualdade e fraternidade.
O próximo milênio vai exigir da Igreja um novo estilo de liderança para lidar com pessoas mais instruídas, menos acostumadas a obedecer sem fazer perguntas e que têm uma maior liberdade para escolher seu destino. A nova liderança terá de saber persuadir, não impor.
Muitos dogmas religiosos terão de ser revistos, como a indissolubilidade do casamento e a questão do aborto. As igrejas, de modo geral, deverão participar mais ativamente dos grandes problemas sociais, econômicos e culturais da sociedade.
O Estado : seu poder de coerção o autoriza a recorrer a várias formas de pressão ( multas, processos judiciais, prisão etc.) para fazer valer seu direito de cobrar impostos.
Segundo Max Weber, o Estado é a instituição social que tem o monopólio exclusivo da violência legítima, amparada na lei e legitimada pelo apoio da sociedade. Ele reserva para si o direito de impor e de obrigar. Qualquer outro uso da força ou coerção por bandos criminosos, soldados amotinados, grupos rebeldes, é ilegítimo e coibido pelo Estado. Ficamos à mercê dos bandidos, pois o Estado não consegue eliminar focos de violência e desrespeito à lei.
O Estado é essencialmente um agente de controle social com três componentes
( território, população e instituições políticas).
Nação é um conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de idioma,religião, tradições, costumes e valores.
O Estado é a nação com um conjunto de instituições políticas, entre as quais um governo. É uma entidade abstrata. O governo muda, mas o Estado continua.
Os três poderes do Estado são: Executivo, Legislativo e Judiciário.
As formas de governo são: monarquia ( rei ou rainha ) ou republica
( representante eleito pelo povo ).
Nas repúblicas modernas há dois tipos de regime: o parlamentarista e o presidencialista.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Modos de produção

O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade.
Modo de produção = forças produtivas + relações de produção
Portanto, o conceito de modo de produção resume claramente o fato de as relações de produção serem o centro organizador de todos os aspectos da sociedade.

Modo de produção primitivo:
O modo de produção primitiva designa uma formação econômica e social que abrange um período muito longo, desde o aparecimento da sociedade humana. A comunidade primitiva existiu durante centenas de milhares de anos, enquanto o período compreendido pelo escravismo, pelo feudalismo e pelo capitalismo mal ultrapassa cinco milênios.
Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a idéia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição proprietários x não proprietários.
As relações de produção eram relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade coletiva dos meios de produção, a terra em primeiro lugar.
Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns homens começaram a dominar outros. O estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.

Modo de produção escravista:
Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.
Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno numero de senhores exploravam a massa de escravos, que não tinham nenhum direito.
Os senhores era proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho.

Modo de produção asiático:
O modo de produção asiático predominou no Egito, na China, na Índia e também na África do século passado.
Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que era forçados, e pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao Estado o que produziam. A parcela maior prejudicando cada vez mais o meio de produção asiático.
Fatores que determinaram o fim do modo de produção asiático:
• A propriedade de terra pelos nobres;
• O alto custo de manutenção dos setores improdutivos;
• A rebelião dos escravos.

Modo de produção feudal:
A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos não eram escravos de seus senhores, pois não eram propriedade deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos.
Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal.Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção.

Modo de produção capitalista:
O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O capitalismo é movido por lucros, portanto temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.
O capitalismo compreende quatro etapas:
Pré-capitalismo: o modo de produção feudal ainda predomina, mas já se desenvolvem relações capitalistas.
Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentram-se nas mãos dos comerciantes, que constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho assalariado torna-se mais comum.
Capitalismo industrial: com a revolução industrial, o capital passa a ser investido basicamente nas industrias, que se tornam a atividade econômica mais importante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente.
Capitalismo financeiro: os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas, através de financiamentos à agricultura, à industria, à pecuária, e ao comercio.

Modo de produção socialista:
A base econômica do socialismo é a propriedade social dos meios de produção, isto é, os meios de produção são públicos ou coletivos, não existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, educação, saúde. Nela não há separação entre proprietário do capital (patrão) e proprietários da força do trabalho (empregados). Isto não quer dizer que não haja diferenças sociais entre as pessoas, bem como salários desiguais em função de o trabalho ser manual ou intelectual.